
RODA DE CURA
Toques suaves na alma e um orvalho equilibrista aos pés dos nossos olhos.
Pelugem das asas de anjos distraídos, que as esqueceram em nossos sonhos.
Ervas esfiapadas e sangradas nas mãos de um curandeiro.
Acalanto silencioso de olhar de mãe. Cheiro de mãe.
Bálsamos confeccionados por suores camponeses.
Colo e oração de criança.
Música. Poesia e dança.
Ferida estancada pelos dedos do coração.
Cicatriz apagada pela grandeza do perdão.
Dor apaziguada pela singeleza de um carinho.
A volta de um pássaro ao seu ninho.
Pajés e espuma de mar.
Atenção à respiração e a delicadeza do ar.
E tudo mais que o Deus que nos habita dizer que é cura.
Como a Roda de Cura.
Como a Mandala e a sua essência crua.
Mandala pintada por Simone e texto de Daniella Paula Oliveira.
13 de novembro de 2010 às 03:24
Prezada Simone,
tanto a mandala quanto a poesia são lindas!
Parabéns!
Abraços!
13 de novembro de 2010 às 06:40
nuuussaaaa!
que coisa linda
amei a mandala e o texto
esse trabalho é maravilhoso
13 de novembro de 2010 às 13:21
doce e forte
ambas!
Luz,
Mariah