Mandala "RENASCIMENTO" e Texto

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RENASCIMENTO

Renascer é uma questão de Vontade.
É pegar uma minúscula chispa que vive dentro de nós
Assoprá-la com os ventos que a vida nos traz,
Com atenção e constância,
Transformá-la no fogo que busca a verticalização.
No fogo que inunda o coração, que queima o fragmentado e limitado em nós
Dando-nos a chave da superação.
Ofertando-nos as armas vindas da mais pura inspiração
- para vencer nosso dragão do medo e o nosso venenoso julgamento.
 
É lutar contra o lamento desmedido
A queixa sem fundamento
O olhar sem brilho
O sorriso empalidecido
O gesto incompreendido
O amor que desfalece desnutrido.
 
Renascemos quando aportamos em nós o melhor da vida.
Quando limpamos as nossas emoções confusas e híbridas
Para restituir a nossa razão sã. A nossa postura de heróis. Os nossos sonhos em caracóis. A liberdade em nossa voz. O abandono do papel de vítima e algoz.
Assim, quando surgirem os nós, com delicadeza e sabedoria, saberemos desfazê-los.
Respiraremos o sopro divino e colocaremos em nós a pulsação do Eterno.
 
Renascer é levantar-se com o Sol.
E se pôr com Ele.
É ter a coragem de uma semente, que sai da escuridão e mostra para o que veio, transformando-se no seu melhor.
É não cair nas ilusões ao redor
E compreender sempre, que o Real é indestrutível.
É ver o que simplesmente é visível:
Que a vida nasce há todo momento.
Que a Natureza vive o contentamento.
E que para voar, nem sempre os pássaros esperam o bom vento.
 
Renascemos todas às vezes que damos à luz a uma fagulha de amor.
Todas às vezes que nos livramos do torpe e do horror.
Quando, naquelas manhãs singelas, relembramos uma antiga aquarela
Uma serena canção; uma breve poesia; um sabor de um doce daquela senhora Maria...
Todas às vezes que na humildade de nos reconhecermos humanos, queremos apenas ser humanos na melhor humanidade.
 
E nessa simplicidade queremos ser amantes do Tempo.
Esquecer os contratempos que tantas vezes criamos.
Encontrar a harmonia perfeita para pulsar o nosso coração.
Viver a Lei da Natureza e sua nobre lição.
Fazer perguntas profundas e esperar com atenção, que a vida nos responda amiga, exercitando a nossa gratidão.
 
Renascer é expandir a dimensão da nossa Alma.
É a cada segundo viver a Eternidade.
É apaixonar-se pelo o Belo em qualquer de suas expressões.
É buscar a calma ativa da disciplina.
E a chama, que não é efêmera, da Evolução.
 
E assim, ancorar o nosso Espírito
Rumo aos oceanos da Existência
Firmando-o na Sabedoria infinita do Mistério que nos move;
E na Celeste Luz que nos orienta.
 
O Renascimento é uma oportunidade que nos damos,
Para passarmos a viver junto ao Divino, que embora habitamos,
Cerramos-nos para Ele.
Muitas vezes é preciso renascer, para compreender.
Tantas vezes é preciso apenas respirar para renascer.
Diversas vezes é preciso somente a Vontade de deixar viver o nosso Verdadeiro e Renascido Ser.
 Mandala de Simone Bichara – Texto de Daniella Paula Oliveira

Aprendendo com a Natureza - Por Daniella Paula Oliveira

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Que possamos ser como a relva - que tem a flexibilidade de se abaixar durante as tempestades e se reerguer na calmaria; que tem a firmeza de se manter segura ao seu solo enquanto as ondas inundam seu território, confiante de que elas também passarão; e que tem a humildade de se resignar perante uma força maior que ela.
Que possamos ser como as nuvens – que cantam enquanto se transformam em chuva, sem querer ser melhor nem pior que nuvens, apenas ecoam louvores à transformação.
Que sejamos nós tão íntegros e belos quanto a Natureza que nos dignifica a alma. Que na nossa natureza também sejam expressas as dádivas da vida e a beleza da existência…
Só reconhecemos a grandeza das montanhas e a delicadeza das flores, porque tais virtudes habitam o nosso ser. E embora muitas vezes nos esqueçamos de adubar o nosso jardim, não significa que as boas sementes estejam mortas. Latente em nós está a voz do vento que entoa os segundos; firme em nós está a sabedoria do ancestral carvalho e a inocência do despertar de um broto. Tanto quanto vibra em nossa lareira interna o fogo que aquece e transmuta todas as coisas, e as águas que perpassam os séculos.
Observemos as nossas labutas diárias não na contramão dos fatos, como se elas fossem um martírio imposto por um destino inexorável, mas faremos como o pássaro que detém a liberdade do labor – trabalha por respirar o Bem e por ele ser grato. Sejamos também construtores da nossa morada interna, e tenhamos a elegância de bem decorar o nosso ninho.
Aprazemos com a nossa consciência as virtudes que queremos viver, e como o sol que todos os dias nos mantém a vida e irradia o esplendor, sejamos responsáveis em mantê-las vivas e altivas em nossos pensamentos, palavras e ações.
Todos os minutos nos são dados exemplos sublimes. Sejamos capazes de reconhecê-los; de não distorcer a qualidade da uva devido ao mau vinho; de não azedar o melado devido à doente saliva; de não culpar a paisagem pela visão limitada.
Não confundamos o sopro do vento com as nossas emoções à deriva. Saibamos que há sabedoria por trás do desprender da folha de outono, como há sabedoria por trás da realidade, cuja nossa frágil compreensão não alcança.
Que o canto do rouxinol bendize a nossa voz, para que nossas palavras sejam melodia alegre para os corações. Que o silêncio dos vales abençoe os nossos pensamentos, para que sejamos serenos e transparentes em nossas expressões. Que a constância dos mares resvale sobre os nossos ombros, para que sejamos firmes em nossas missões. Que a imensidão do Céu nos ensine a magia de nossos divinos mistérios, e a grandeza da Terra nos auxilie a aceitar o adubo e o lixo, e a tudo transformar em vida.
Que possamos ser o que estamos predestinados a ser: Humanos.

Daniella Paula Oliveira

ÁFRICA DO SUL

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Por Simone Bichara


Em março de 2010, estive na África do Sul com minha professora espiritual, Leslie Temple-Thurston e, mais um grupo de 16 brasileiros. Foi uma viagem inesquecível. A África é mesmo a Mãe do Mundo, dotada de grande beleza e sabedoria, é uma terra onde seu povo apesar de toda luta e sofrimento, mantêm-se firme em suas origens e raízes. Um povo que sabe amar profundamente a natureza e principalmente sua terra. Eles têm um elo sagrado de intensa conexão com a Mãe África. Sempre de sorriso na face, os africanos são belos e nobres em sua natureza. País extenso e rico em frutos e caças;artesanatos e rituais; terras e vegetações.

Nessa viagem, tive a oportunidade de conhecer vários lugares onde o foco é o cuidado e a preservação dos animais; comunidades e escolas que a Ong Seeds of Ligth ajuda a manter, inclusive abrindo poços de água em regiões onde a água é quase que escassa. Também, uma comunidade nativa onde participamos de uma cerimônia ao redor da fogueira.

Viagem que tocou para sempre a minha alma. Foi como um retornar para casa, algo tão familiar, como se eu já estivesse vivido naquelas terras e fosse parte daquele povo...Sinto que tem a ver com a minha, a nossa ancestralidade, pois de certa forma, todos nós somos descendentes do povo africano, não só  pela formação histórica de nosso país, mas por ser a África, o berço da humanidade, o útero do planeta Terra, nossa Mãe Primeira.



                              Fotos de Flávio Piedade (Amigo que fez junto a viagem á África)






MANDALOTERAPIA - OFICINA DE MANDALAS

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O Espaço Gaya Aldeia do Serapresenta: OFICINA DE MANDALAS- A autodescoberta através da Arte!

                             

LUSTRAL

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                         Lustral   

 Daniella Paula Oliveira - escritora e professora cuiabana




Andei arrumando as gavetas... Jogando aqueles mínimos e míseros papéis fora. Àquelas lembranças desnecessárias, que juntas, mesmo pequeninas, tornam-se pesadas. Organizei os livros na estante e me desfiz daqueles cuja presença servia unicamente para apresentar um pseudo-intelectualismo torpe. Àqueles, onde meu olhar descompromissado com a vida percorria, mesmo sem abri-los, só para a efêmera sensação de possuir “conhecimento”. Junto com os livros, desfiz-me da necessidade de possuir qualquer coisa, até mesmo, o que até então, julgava conhecimento. Arrumei os armários e quebrei todos os copos do cotidiano. Retirei a poeira das taças de cristal e as coloquei para o uso diário; pois há de haver celebração e beleza nos instantes, mesmo os chamados triviais. Terminei a toalha de renda que comecei há uma década e meio atrás. Substitui a de plástico da mesa de jantar, pela a toalha rendada, que os meus dúbios dedos teceram sem muita destreza, porém, com imensa vontade de vê-la pronta. Também substitui a frivolidade do excesso de rapidez, pela a bela intenção do trabalho terminado. Comprei uma tela que retrata uma canoa no mar. Coloquei-a na parede da sala. Todas às vezes que a olharei, lembrarei que sempre há bons ventos para àqueles que não têm medo de navegar. E também um jarro para colocar flores, e prometi a mim mesma, que as ofertarei para minha dama interna sempre que possível. Retirei do meu guarda-roupa as cores extravagantes e deixei as alegres. As que dizia sensuais, para não me igualar aos vulgares, mas que na verdade eram também vulgares, e deixei as que acentuam o que o meu corpo possa ter de belo e delicado. Retirei as do verão passado e as do inverno retrasado, pois as estações passam, e mesmo cíclicas e ritmadas, apresentam sempre algo novo e mais digno. Por fim, limpei o chão como quem limpa o coração; como quem tece um branco e puro vestido de noiva; como quem planta rosa e decora um jardim... Enquanto via a vassoura expurgar a sujeira do chão, deixava que as lágrimas dançassem na minha face, e que a minha alma fosse seguindo o mesmo movimento da varredura, e retirando de si as poeiras que a fazem chorar. Às vezes é preciso organizar, desfazer, substituir, limpar... Dar espaço para que o novo aconteça, para que o lodo saia e o que verdadeiramente somos renasça. Cada um é o único responsável para transformar o seu grande caos em pequeno cosmos. Não duvidemos que a ordem seja o céu plasmado; não duvidemos que ao soprar para o vento o que podemos ter e fazer de melhor e mais límpido, para nós será devolvido o melhor e o mais nobre. Desapegar é um ato de coragem. Ordenar é um ato de beleza. Colaboremos, pois, com a Natureza da Vida, sejamos corajosos e belos com o nosso lar interno e externo, só assim, conheceremos um naco da Perfeição, um singelo, porém satisfatório, pedaço do que chamamos de Céu.


 Daniella Paula Oliveira – 01 de julho de 2012.
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Pureza


Queres falar?
Pois sereneis antes as tuas calorosas emoções
E purificas os teus pensamentos.
Assim, tuas palavras serão perfeita melodia
E até a luz do dia, delas se bendirão.

Queres agir?
Lembra-te antes de sê inteiro
De como teu próprio obreiro,
Esculpir na senda do seu coração
O ato nobre da ação.

Havendo por trás de todas as vossas intenções
A magia da pureza,
Estejais certos que a beleza habitará a tua morada interna;
E mesmo quando certas virtudes hibernam
O sol tornará arar a tua terra,
Pois tal como Ele, tu também és sereno e limpo.

Nada mais valoroso que um Homem
Que cultiva em si a transparência das margens
E a profundidade dos rios.
Puros como a manhã que renasce
E sábios como a noite que já viu o dia.
Alvos como a inspiração à poesia.

A pureza é a virtude das grandes almas
Que já reconhecem grandes verdades;
E sabem que só um transparente cristal
Pode refletir com maestria o seu brilho natural.
Que já viram o sol indo e vindo muitas vezes
E compreendem que o Astro só não se suja, porque adorna com a luz da lua a escuridão da noite.

Queres, portanto, amar e trabalhar? Adubar a terra e fertilizar teu coração?
Queres mesmo entoar canções que emocionam e poesias que inspirem?
Transporte teu espírito até a mais alta pureza do teu ser.
Sê verdadeiro em tuas intenções e cauteloso em tuas ações.
E permita que a Natureza te fale. Que a vida te apresente.
Que a diáfana da existência te bendigue o coração.
Pois é só na Pureza que encontramos a realidade de todas as razões.

Mandala de Simone Bichara Texto de Daniella Paula Oliveira

Oficina de Mandala - E. E. Professor Pedro Martinelo

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A artista plástica acreana, Simone Bichara, através da Secretaria de Intercâmbio e Difusão Cultural da Cultura/MINC, realizou uma Oficina de Mandala na Escola Estadual Professor Pedro Martinelo - Rio Branco/AC, dia 04 de julho de 2012, com os alunos do EJA-noturno.


Confira as fotos do evento (clique nas imagens para ampliá-las):




"O trabalho é uma ação generosa que nos permite dar o melhor de nós". Beatriz Díez Canseco.

NEM MESMO A LEI...

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ARTIGO DE MARINA SILVA







Jamanxim é um cesto de palha ou cipó trançado que se adapta às costas, como mochila, usado pelos seringueiros e moradores da floresta.
Jamanxim é também o nome de uma Floresta Nacional (Flona) criada em 2006, no sul do Pará, num conjunto de medidas para conter o desmatamento que avançava sobre a Amazônia, principalmente pela BR-163. É uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável estratégica. Sua função é semelhante ao jamanxim-mochila: levar para longe das correntes das motosserras os serviços ecológicos e socioambientais que presta.
Pelo que se lê nos jornais, está na mira dos ruralistas, que querem subtrair dela uma área do tamanho de três cidades de São Paulo. A Flona é pressionada de todas as formas. Grilagem, pecuária ilegal, extração de madeira, queimadas.
De 2000 a 2009, a ação antrópica cresceu de menos de 1% para mais de 10% de sua área de 1 milhão e 300 mil hectares. Mesmo assim, os relatórios técnicos indicam que ainda cumpre sua função de proteção e contenção do avanço do desmatamento.
A criação de UCs tem um rito institucional que envolve pesquisas prévias, emissão de laudos e mapas, que identificam ocupantes para desintrusão ou regularização. A devastação e a ocupação irregular feitas após a criação da unidade são, com raríssimas exceções, ações criminosas e não podem ser usadas como justificativa para reduzir a área.
As florestas nacionais são UCs que permitem atividades econômicas sustentáveis, que podem gerar trabalho e renda a grande número de famílias. Temos uma legislação que regulamenta essa exploração por meio de concessões públicas, com segurança ambiental.
Mas essa alternativa necessita do fortalecimento do Serviço Florestal Brasileiro, e o governo não demonstra muito interesse no avanço dos projetos de desenvolvimento sustentável. Retrocessos têm sido a marca na política ambiental, como vem sendo apontado por um amplo conjunto de organizações da sociedade.
Este ano começou com uma medida provisória que reduziu UCs na Amazônia para a construção de hidrelétricas. A posição frouxa do governo na discussão do Código Florestal permitiu que ele fosse completamente desfigurado para transformar-se num código agrário. E até a Constituição é desrespeitada pela AGU, que cria "legislação" permitindo que obras de infraestrutura sejam feitas em terras indígenas sem qualquer consulta.
Está clara a disposição em prosseguir com o desmonte da tessitura legal que possibilita a gestão ambiental do país. Aos amigos, tudo; aos inimigos, nem mesmo a lei. "Inimigos" são os que questionam a obsessão de trocar riquezas ambientais por ganhos imediatos de alguns negociantes.


MARINA SILVA - Diretora do Instituto Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente e ex-senadora





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  GAYA - ALDEIA DO SER APRESENTA:


CURSO DE INICIAÇÃO EM DEEKSHA - DIAS 3,4 e 5/8/12





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                   GAYA -  ALDEIA DO SER APRESENTA:


VIVÊNCIA DE COACHING DE CONSCIÊNCIA E RENASCIMENTO 






MANDALA BOA AVENTURANÇA

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                                                  Boa Aventurança

                                              Bem aventurados os que vivem.
Cujos corações não apenas impulsionam o sangue, mas os sonhos.
Bem aventurados os que bendizem a vida
Cujas palavras ressoam bálsamos as passeatas do vento
Bem aventurados os que amam.
Cujo Peito suporta o peso do sentir demasiado e a leveza transparente do sentimento pungente
Boa aventurança nas mãos que trançam as rendas imaculadas que vestirão virgens
Boa aventurança nos dedos que se perdem em toques de paixão.
Boa aventurança nos olhos umedecidos ao se deparar com reminiscente canção.
Boa aventurança nos suores que fabricam o pão
Sejamos, pois, a eterna gratidão
Pois de poesia e abonança comungamos essa existência
E os aventurados que nela embarcam
São os poetas que compõe a sua trova.
Tenhamos, pois, esperança nova
Pois na rota do Tempo
O fado do Bem já fez a sua morada,
Resta-nos agora, percorrê-la.
Se há circunstâncias, que sejam elas frutos das nobres sementes.
Que aprendemos a seleção das correntezas
Que caminham limpando o seu rio.
Que tenhamos delicadeza para respeitar a sensibilidade e o seu tênue fio.
Bem aventurados os que nas suas intenções mais íntimas
Tem apenas a Verdade guiando os seus passos.
Bem aventurados os que colorem com um sorriso
Um coração distorcido.
Bem aventurados os que olham para o céu com o respeito ante o Mistério, e os que olham para o pó com a confidência de um segredo.
Boa aventurança na solidão da lua, que se veste de sentinela para que tenhamos companhia.
Boa aventurança no sono da criança, onde os anjos também podem adormecer.
E felizes aventurados os que descobrem no desfolhar das flores o seu próprio despertar.
Livres aventurados os que não temem a morte e brilham em vida.
Bem aventurados os que na Beleza contemplam e meditam!
Mandala de Simone Bichara Texto de Daniella Paula Oliveira

OFICINA DE MANDALAS

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O Espaço Gaya Aldeia do Ser apresenta: OFICINA DE MANDALAS - A autodescoberta através da Arte!

Simone Bichara, com a sua exímia arte-educação, com a sua vigorosa e reconhecida arte, e, principalmente, com o seu natural potencial terapêutico, realizará no dia 01 de julho de 2012 uma imperdível OFICINA DE MANDALAS. Uma oportunidade para àqueles que não só reconhecem o belo e buscam o autoconhecimento, como também querem, através da arte de criar mandalas, encontrarem sua própria expressão, compreensão e beleza. A Oficina, que terá seu principal objetivo na prática meditativa e terapêutica através da criação de Mandalas, buscará também as necessárias técnicas para se criar essa arte milenar, que nos permite a re-conexão com o Divino dentro e fora de nós.

Sejam bem-vindos à autodescoberta através da Arte! Não perca! Vagas limitadas.


Maiores informações no folder abaixo, ou: (068) 8115-9555/9984-6237 – gayaaldeiadoser@gmail.com                                                     
                                                     (clique em cima para ampliar o folder)
Evento: OFICINA DE MANDALA
Instrutora: K. Simone Bichara (Nirupa)
Onde: Espaço Gaya Aldeia do Ser – Rua Antônio Só de Barros, nº 54, Vila Ivonete – Rio Branco/AC.
Quando: 01 de julho de 2012 (domingo) – das 8h às 18h (com intervalo para almoço)
Contatos: (068) 8115-9555/9984-6237 – gayaaldeiadoser@gmail.com
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Gratidão
  
As arestas de amor que separam o choro do riso
O canavial que bendiz a vida com doçura
A lua que rege marés e não se cansa de fazer sua sentinela
O sol que abençoa a espiga e a Terra.

Há gratidão no orvalho pela a chuva.
Na primavera pelo o inverno.
Nas pedras pelo o sertão
No nevoeiro pela a brandura da sua missão.

É na gratidão que podemos ver os reflexos do Deus.
É quando estamos preenchidos de graça e vazios de lamentos
Que podemos reconhecer Sua Face.
É através da gratidão que a bênção nasce.

Quando difundimos nossa alma com a alma do vento
A nossa voz com a canção das águas
E a nossa Vontade com as chamas do Sagrado Fogo
Só pode existir em nós o instrumento lapidado e oco

Por onde perpassa o sopro caótico
E com as mãos de reconhecimento
O transformamos em harmoniosa melodia
Tal como o poeta transforma banais palavras em esplendorosa poesia.

O Ser que é Grato
É livre.
Pois reconhece a cada instante o Bem além das aparências.
Sabe que quando estamos conscientes estamos percorrendo a Lei. Estamos revivendo nobres reminiscências.

A flor se desabrocha para embelezar a vida e alimentar com o seu néctar
Grata por sua missão cumpre-a com destreza.
Cada célula carrega a vida
Gratas por suas semelhanças, reluzentes por serem híbridas.

E mesmo em face das diferenças
A Natureza reverencia cada Beleza.
Inspirai-nos! Sejamos gratos por sermos. Alegrai-nos frente às possibilidades de completude.
Vibrai-nos com as graças que nos acontecem amiúde.

Gratidão é para os humildes e nobres.
É para os corajosos e sensíveis.
É para os corações preenchidos
Que tem no peito o brasão da celebração erguido.

E mesmo quando a vida nos banhar de lágrimas
Agradecemos a oportunidade de embeber o nosso solo;
E quando a dor nos procurar
Sem ademais sofrimentos, seremos gratos pelo o oportuno crescimento.

Gratidão é para os corajosos
Que querem ver além.
Que já descobriram que ser guerreiro vale à pena.
Que rever a vida é olhar novamente a cena

E perceber nela
Que tudo que nos acontece é uma bênção inteligente
É uma dádiva, um presente.
Uma graça do Deus para com a gente.

Gratidão é para quem reconhece em cada lição
Uma nobre verdade.
E caminha leve pelas veredas do Tempo
Agradecendo, até mesmo, os chamados contratempos.

Pois já é livre dos augúrios.
Só reconhece o Bem.
Sabe e compreende
Que a Existência que nos rege, vai além.

Mandala de Simone Bichara - Texto de Daniella Paula Oliveira

Vernissage Exposição Mandalas da Floresta em Recife/PE

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Agradecemos a presença de todos os amigos e apreciadores de arte que prestigiaram a abertura da Exposição "Mandalas da Floresta", no dia 02 de maio, na Livraria Cultura-Recife/PE.
Ressaltamos que a Mostra fica disponível na mesma até o dia 29 de maio/2012.





 

Com a presença de:

Ana Maria Lopes (Jaldhara)
Carlos Albuquerque
Cecília Paes
Daniella Paula Oliveira
Demostenes Oliveira
Gonzaga Leal
Iedo Paes
Inez Paes
Isabel Costa (Sujaan)
Jota Velloso
José Mário Austragéssimo
Laura Canto (Svarupo)
Luzia de Moraes
Moacir Andrade
O’Relly de Souza
Regina Nogueira
Roberto Farias
Tereza Paes

*Clique em cima das fotos para ampliá-las.

Exposição Mandalas da Floresta – da artista plástica acreana Simone Bichara – com apoio da Fundação de Comunicação e Cultura do Estado do Acre/FEM e Secretaria de Intercâmbio e Difusão Cultural da Cultura-MINC.

Exposição MANDALAS DA FLORESTA em Recife/PE

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Em sua 15ª Exposição, Simone Bichara e suas Mandalas Florestais encantarão a Terra do Frevo e do Maracatu.

Recife/PE, através da Livraria Cultura, receberá a mostra “Mandalas da Floresta”, da artista plástica acreana, Simone Bichara, durante todo o mês de maio.

Após ter percorrido vários Estados do Brasil e ter conquistado o público e a crítica além das fronteiras brasileiras, a Exposição itinerante Mandalas da Floresta chega a Recife com ares mais florestais do que nunca. Com 28 novas obras delineadas e pintadas em madeira reciclável; idealizadas e confeccionadas de dentro da floresta amazônica acreana pelas mágicas e sensíveis mãos da terapeuta holística, produtora e artista plástica Simone Bichara – essa, que vem colorindo o Brasil não só com as pitorescas mandalas, mas também com a beleza de um trabalho baseado no princípio ecológico e harmônico, resgatando olhares de muita gente para a consciência da importância das nossas florestas.
A artista, que tem uma vasta vivência com a população ribeirinha, seringueira e indígena, carrega em sua essência e na essência da sua arte o mundo mágico e colorido das Matas Amazônicas; e que agora, diz-se feliz e realizada podendo fundir o seu pedaço de verde com o naco de azul do litoral brasileiro, por meio de tão bela e rica paisagem pernambucana.

“Morei em Recife por um ano, é uma cidade bonita e rica culturalmente, expor nessa cidade é um grande privilégio. Estou animada em voltar e poder mostrar, trazer para cá as mandalas da floresta, trazer um pouco da energia da Amazônia para compor, juntar com as energias do mar. Será bom rever a cidade e os amigos, apresentar minha arte e aproveitar as atrações artísticas e culturais da terra.”

Simone Bichara em entrevista.





Evento: Exposição Mandalas da Floresta
Artista: Simone Bichara
Onde: Recife/PE
Local: Livraria Cultura - Paço Alfândega
Data: 01 a 30 de maio/2012 (com coquetel de abertura no dia 01)
Contato: (68) 8115-9555

Vídeo Texto e Mandala "Caminhos"

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Texto poético de Daniella Paula Oliveira & Mandala artística de Simone Bichara.
Texto e Mandala: Caminhos.
Do Projeto: A Mandala e a Palavra.

Créditos:
Música: Cello Suite No. 1 in G Major - J. S. Bach
Mandala: Caminhos - de Simone Bichara
Texto: Caminhos - de Daniella Paula Oliveira
Imagens: Internet.
Produção e edição: Daniella Paula Oliveira
Projeto geral: Daniella e Simone.

Mandala "RENASCIMENTO"

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Renascimento


Renascer é uma questão de Vontade.
É pegar uma minúscula chispa que vive dentro de nós
Assoprá-la com os ventos que a vida nos traz,
Com atenção e constância,
Transformá-la no fogo que busca a verticalização.
No fogo que inunda o coração, que queima o fragmentado e limitado em nós
Dando-nos a chave da superação.
Ofertando-nos as armas vindas da mais pura inspiração
- para vencer nosso dragão do medo e o nosso venenoso julgamento.

É lutar contra o lamento desmedido
A queixa sem fundamento
O olhar sem brilho
O sorriso empalidecido
O gesto incompreendido
O amor que desfalece desnutrido.

Renascemos quando aportamos em nós o melhor da vida.
Quando limpamos as nossas emoções confusas e híbridas
Para restituir a nossa razão sã. A nossa postura de heróis. Os nossos sonhos em caracóis. A liberdade em nossa voz. O abandono do papel de vítima e algoz.
Assim, quando surgirem os nós, com delicadeza e sabedoria, saberemos desfazê-los.
Respiraremos o sopro divino e colocaremos em nós a pulsação do Eterno.

Renascer é levantar-se com o Sol.
E se pôr com Ele.
É ter a coragem de uma semente, que sai da escuridão e mostra para o que veio, transformando-se no seu melhor.
É não cair nas ilusões ao redor
E compreender sempre, que o Real é indestrutível.
É ver o que simplesmente é visível:
Que a vida nasce há todo momento.
Que a Natureza vive o contentamento.
E que para voar, nem sempre os pássaros esperam o bom vento.

Renascemos todas às vezes que damos à luz a uma fagulha de amor.
Todas às vezes que nos livramos do torpe e do horror.
Quando, naquelas manhãs singelas, relembramos uma antiga aquarela
Uma serena canção; uma breve poesia; um sabor de um doce daquela senhora Maria...
Todas às vezes que na humildade de nos reconhecermos humanos, queremos apenas ser humanos na melhor humanidade.

E nessa simplicidade queremos ser amantes do Tempo.
Esquecer os contratempos que tantas vezes criamos.
Encontrar a harmonia perfeita para pulsar o nosso coração.
Viver a Lei da Natureza e sua nobre lição.
Fazer perguntas profundas e esperar com atenção, que a vida nos responda amiga, exercitando a nossa gratidão.

Renascer é expandir a dimensão da nossa Alma.
É a cada segundo viver a Eternidade.
É apaixonar-se pelo o Belo em qualquer de suas expressões.
É buscar a calma ativa da disciplina.
E a chama, que não é efêmera, da Evolução.

E assim, ancorar o nosso Espírito
Rumo aos oceanos da Existência
Firmando-o na Sabedoria infinita do Mistério que nos move;
E na Celeste Luz que nos orienta.

O Renascimento é uma oportunidade que nos damos,
Para passarmos a viver junto ao Divino, que embora habitamos,
Cerramos-nos para Ele.
Muitas vezes é preciso renascer, para compreender.
Tantas vezes é preciso apenas respirar para renascer.
Diversas vezes é preciso somente a Vontade de deixar viver o nosso Verdadeiro e Renascido Ser.


Mandala de Simone Bichara – Texto de Daniella Paula Oliveira

Crônica "Adélia" por Daniella Paula Oliveira

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A crônica abaixo, chamada "Adélia", é da Daniella. Escritora, professora e colaboradora do Blog.
Tem uma sensibilidade além olhos. Apreciem.

"Adélia"
Por Daniella Paula Oliveira

Lá fora uma tênue chuva cai molhando não só os telhados, mas as minhocas. E aqui, quem está comigo é Adélia Prado, me contando do seu avassalador amor por Castro Alves.

Adélia tem um jeito de falar das coisas que só as grandes almas têm: um contentamento com as palavras, um eterno agradecimento a elas em cada vírgula acentuada.

Ouço Bach e a sua música divinizada. Tão amada em meu peito ardente.

Minha mãe vê a TV, com os seus ralos cabelos espalhados sobre um travesseiro com o cheiro do seu suor de nuca. E a minha irmã dá risada dos vizinhos com uma vizinha na porta de casa.

O que parece só uma tarde bucólica e nostálgica, talvez seja mesmo, tem o peso e a leveza da eternidade dentro de mim; porque eu me prontifiquei a pensar sem questionar... Só contemplando sem mente o que todas essas sementes de cotidiano vêm me dizer.

Hoje, se há um Deus, ele está aqui ao meu lado; trançando os dedos em meus cabelos e sentindo o perfume da pele – assim, como um Ser apaixonado. Como há possibilidade de não haver apenas um Deus, mas vários desprovidos Dele mesmo, pode ser um desses deuses de nomes bonitos que está aqui, apaixonado pela sua tão frágil e inconstante criação.

É que sinto ares românticos, e como não há uma paixão latente destinada a mim, penso que só pode ser um deus carmim acariciando a minha alma a amar.

Enfim, voltemos à Adélia, ela acaba de me dizer que o nariz dela se apóia em um ar grosso; achei isso tão bonito, pois o meu não tem apoio nenhum. Fogem dele o fino e o espesso, e resta esse, que todo mundo tem.

De verdade? Nunca quis ser poeta, músico, artista... Essas coisas tão sensíveis, que mal sabemos se esses seres são palpáveis ou não. Com o tempo fui me contentando em ser eu mesma: essa carne viva, esse sangue de abacaxi (ora azedo ora doce, embora sempre cítrico), essas pernas finas e cumpridas e esse nariz complacente. Fui compreendendo que eu sou mesmo inconstante; que os meus prazeres são banais e efêmeros, e que os meus sentidos são mais entorpecidos que de qualquer um que já conheci. Sou tão inconstante que um dia já gostei de amoras...

A constância é um negócio pertinente. Os mais sábios dizem que é bom a gente ter na gente. Quem sabe um dia eu alcanço essa sabedoria, no momento, hoje eu como bicho morto, amanhã eu comerei apenas risoto (e sem frango). Sei lá, tenho essas ideias de remissão.

Agora Adélia me fala de uma tarde, onde sol queima as tanajuras... Deus meu! Pensemos na grandeza do Sol – chega a queimar até as tão pequenas tanajuras. Olha, há sim um Deus, e penso eu, que ele mora em todos os raios desse sol, por isso é também vários, pois se espalha a todos os cantos, fazendo com que cada um veja-o através de uma face diferente.

Por isso penso que não adianta brigar por causa dele, pois amanhã ele estará aqui de novo, mostrando uma cara diferente. Não adianta, cada um o verá conforme a sua semente – aliás, semente esta, que ele mesmo plantou.

Se eu contar o que Adélia disse agora... “Tristeza Maravilhosa”... Isso mesmo: Tristeza Maravilhosa. Existe sim uma tristeza maravilhosa, vivo experimentando dela; ela tem cheiro de ambrosia e gosto de ameba. A gente quer deixar que ela passe e deixe seu perfume, que é pra gente saber reconhecer e prová-lo quando necessário, mas não queremos comer dessa tristeza. Adélia sabe das coisas. Acho que se ela pudesse, chorava agora, bem aqui, encostada nos meus seios... Com a sua tão bonita tristeza maravilhosa. Ela não chora porque é orgulhosa! Porque se fosse eu, não que eu também não o seja, porém possuo carência nas pálpebras, deitava correndo sobre uns calorosos peitos e deixava todas as escaldantes lágrimas serem derramadas, como chuvas torrenciais de verão.

Está meio frio aqui hoje... Um vento desses gelados que deixam os nossos dedões dos pés entristecidos. Ainda bem que Bach ainda canta para o meu coração, o Deus ainda massageia os meus cabelos e Adélia acaba de me dizer que quer letras para pedir emprego, escrever seu nome completo e agradecer favores. Eu complementaria, dizendo que eu quero letras para ensinar às pessoas as letras, gosto de ensiná-las. É também um prazer pueril, mas no final das contas, só as poeiras é que resistem ao mar.

Minha mãe acaba de levantar e me oferece água. Achei simbólico, já ia falar da minha sede. Que não é tanta como a dos poetas, é uma sede que quando seca a saliva dá; o problema é que eu não salivo quase nunca.

Tomei a água, usando as letras para agradecer à minha mãe; e percebi que a minha sede é de mim mesma.

Agora calo Adélia e as minhas palavras, pois preciso beber de mim, e isso é íntimo demais para compartilhar.

O deus se vai, pois tenho vergonha dele, Bach silencia e só a lua lá fora me assiste, pois ela é fêmea, solitária e tem sede.

Fito Adélia; penso que ela sente ciúmes... Não sinta minha Senhora, daqui a pouco te agarro nos braços e suplico a sua poesia, para compreender um pouco mais da solidão, pois a parte da paixão, já entendi, pois ainda desfaço em mim os seus grilhões.

Até breve, Adélia, até breve.

MANDALAS - ESPELHOS DA ALAMA

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MANDALAS - ESPELHOS DA ALMA

Mandalas significa centro, circunferência ou círculo mágico. Jung associava a mandala com o self, o centro da personalidade como um todo. Tudo que o poder do mundo faz é feito num círculo. O céu é redondo, a terra é como uma grande bola, e as estrelas de longe também. O vento rodopia, os pássaros fazem seu ninho em círculos. O sol se levanta e se põe novamente em círculo. A lua faz a mesma coisa, e ambos são redondos.
As mandalas servem como um mapa da realidade interior que orienta e sustenta o desenvolvimento psicológico daqueles que desejam progredir na consciência espiritual. A mandala tibetana por exemplo, serve como um auxiliar visual à meditação, um instrumento externo para provocar e obter as visões em serena concentração e meditação.
Tradicionalmente, as mandalas servem como instrumento de meditação que intensificam a concentração no eu interior. Ajuda a fazer esse mergulho mais profundo, a fim de levar a pessoa a atingir experiências significativas. Ao mesmo tempo, elas produzem sua ordem interior, ajudam na arrumação da casa interna.
O self gera um padrão na sua vida interior. As mandalas feitas por você revelam a dinâmica do self ao criar uma matriz onde e sua identidade única se desdobra.
A mandala sugere mistérios que podem faze-la parecer exótica, confusa ou mesmo difícil. Na verdade, é tão simples como brincar, quanto uma brincadeira de criança. É algo que está dentro, como o útero, a alma, basta você se permite colocar pra fora e fazer essa viagem colorida e rica, dentro do seu mais profundo ser.
Jung, psicólogo suíço que trabalho com o inconsciente coletivos e os sonhos, descobriu que desenhar e pintar mandalas é parte natural do processo de individuação. Isto é, nos auxilia no caminho da descoberta da nossa natureza própria e única em todo o universo. A mandala nos ajuda a recorrer à reservatórios inconscientes de força que possibilitam uma reorientação para o mundo exterior. É um veículo para a auto-descoberta, o indivíduo se lança numa jornada em direção ao self, sem garantia de chegada, apenas com a esperança da eterna transformação. Cada mandala é uma nova descoberta, um novo mergulho, um grande silêncio, uma eterna cura...
Quando criamos uma mandala geramos um símbolo pessoal, entende? Algo que revela um pouco ou muito do que somos num dado momento ou simplesmente, como estamos nesse momento. O círculo que desenhamos contém e até atrai, partes conflitantes da nossa natureza, por isso o ato de criar uma mandala produz uma inegável descarga de tensão. A mandala nos proporciona juntar nossas partes perdidas,como uma montagem de um grande quebra-cabeça. Traz amorosamente nossos pedaços de volta, possibilitando uma vida mais plena e inteira. Desenhar mandalas é como desenhar uma linha de proteção ao redor do espaço físico e psicológico que identificamos como nós mesmos; criamos nosso próprio espaço sagrado, um lugar de proteção, um foco para concentração de nossas energias. Um espaço que é só seu, aonde você se acolhe, se expressa, se manifesta, se permite, crê e vê e faz o mergulho dentro, se descobrindo, se tocando, abrindo um espaço para Ser o Ser que realmente É. Em fim, o simples fato ou ato de desenhar dentro do círculo, a sua mandala, o espelho de você mesmo, pode fazer que experimente um sentido de unidade – juntamos os pedaços do nosso Eu e nos tornamos inteiros, simples...


Simone Bichara - Artista plástica e terapeuta holística

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