CREPÚSCULO
Amanhece um sol divino.
Acorda um dia sem alvoroço.
Os pássaros cantam em suas revoadas.
E as estrelas ainda cansadas, retornam para casa embriagadas de noite.
No Céu se finda um ciclo.
Tão eterno quanto o mais longínquo tempo.
E no começo de mais um sereno arrebol
A delicadeza e bondade do Sol.
Nas úmidas matas
- as lagartas; as procissões de formigas, os esconderijos das raízes e as gaivotas a bailar
Sobre os píncaros das grandes árvores, que farfalham maestrosas - nas densas florestas de lá.
A selva em sua relva preparando o verde para o amarelo brilhar.
Na aurora não reluz só a esperança
Vem com ela o crepúsculo criança
Que simboliza vida latente – mente dormente e coração acordado.
O Ato. Além da união.
Crepúsculo prepara a manhã.
Com o mesmo amor que prepara a noite.
Açoite de nuvens do Deus, que proclama a Eternidade.
E com essa irmandade celestial, vem nos trazendo a fraternal temperança da Natureza.
Findando o hoje, renasce o amanhã.
Mais sutil e perfeito.
Crepúsculo, dança leve que provém das fagulhas encantadas dos deuses, onde os anjos com as suas harpas e as ninfas com as suas poesias, fazem descer à Terra a magia do recomeço.
E que o nosso peito possa ter a coragem e a firmeza de contemplar!
Mandala de Simone Bichara – Texto de Daniella Paula Oliveira
Amanhece um sol divino.
Acorda um dia sem alvoroço.
Os pássaros cantam em suas revoadas.
E as estrelas ainda cansadas, retornam para casa embriagadas de noite.
No Céu se finda um ciclo.
Tão eterno quanto o mais longínquo tempo.
E no começo de mais um sereno arrebol
A delicadeza e bondade do Sol.
Nas úmidas matas
- as lagartas; as procissões de formigas, os esconderijos das raízes e as gaivotas a bailar
Sobre os píncaros das grandes árvores, que farfalham maestrosas - nas densas florestas de lá.
A selva em sua relva preparando o verde para o amarelo brilhar.
Na aurora não reluz só a esperança
Vem com ela o crepúsculo criança
Que simboliza vida latente – mente dormente e coração acordado.
O Ato. Além da união.
Crepúsculo prepara a manhã.
Com o mesmo amor que prepara a noite.
Açoite de nuvens do Deus, que proclama a Eternidade.
E com essa irmandade celestial, vem nos trazendo a fraternal temperança da Natureza.
Findando o hoje, renasce o amanhã.
Mais sutil e perfeito.
Crepúsculo, dança leve que provém das fagulhas encantadas dos deuses, onde os anjos com as suas harpas e as ninfas com as suas poesias, fazem descer à Terra a magia do recomeço.
E que o nosso peito possa ter a coragem e a firmeza de contemplar!
Mandala de Simone Bichara – Texto de Daniella Paula Oliveira
16 de outubro de 2011 às 11:13
Duas poesias belíssimas: pintura e a escrita!
Cada vez mais divinas!!!
Minha saudação fraterna!!!
17 de outubro de 2011 às 09:08
perfeitos!
parabéns
18 de outubro de 2011 às 05:00
Mandala Maravilhosa!
18 de outubro de 2011 às 14:20
Amo as mandalas da floresta,elas ficam ainda melhores e mais belas com os inspirados poemas de Daniella Paula. Parabêns!
Hildegardo Bichara
19 de outubro de 2011 às 02:50
gostei de ter lido seu blog. interessante,atual, e fora de moda os temas que voce descreve, mas estremamente pertinente para que alguns possam refletir, pena que o povo condicionado não leia. Sei que voce também deve ficar angustiada com todo este apocalipse gerado pelo capitalismo.
Parabéns, por voce ser o que é!
22 de outubro de 2011 às 18:55
E que o nosso peito possa ter a coragem e a firmeza de contemplar!
que trabalho especial esse...encantada!
10 de novembro de 2011 às 17:10
meu deus, sem palavras que coisa mais linda.
permita-me levar comigo.....
(olhos marejados)
depois eu volto pra falar pois preciso ver o crepusculo la fora.
parabens interminaveis.