Gaya
No início era o Caos.
Gaya purificou a desordem, germinou em seu solo o belo e o visceral.
Foi plantando amor nas intrínsecas veias do seu grande corpo
Dando vida ao lodo e malícia ao engodo
De Gaya partiu o Bem e o Bem
Pois o mal só existe para aqueles que não compreendem
Que Gaya guarda o mistério da semente
Sabendo perfeitamente, o que melhor precisa cada um.
Gaya se autofecundou – se amou – se ordenou
Depois se entregou a Urano, criando o Céu de libido
- o descontraído, o desmedido.
O abraço grandioso que uniu o infinito.
A Grande Mãe abarcou seus filhos
Respirou em seus corações
Dando Existência a todas as Nações
De deuses e humanidade – com a mesma ternura de Divindade.
Dos seus seios os esteios foram formados
Do seu umbigo as pulsações se extirparam
- para dentro dos ventos intempestivos
Que levaram sua criação para os quatro cantos, dos seus próprios instintos.
A Terra rabiscou os seus frutos
Presente. Passado. Futuro.
Na mesma dimensão da Eternidade
Mãe Terra, Elemento Primordial, que do tempo só conhece o atemporal.
Deus, Homem, Animal
Tudo circunscrito no papiro, no suspiro, no silêncio ancestral.
No solo seguro, no chão puro, na Terra arraigada
Pode-se viver o taciturno, vivendo sempre a Inteligência harmonizada.
Se tudo brota, convive e morre em seu pó
Não há nó em sua criação
Tudo é necessário e perfeito
Seguindo a Ordem do seu Ensejo – Seguindo a Verdade da sua Reta e Amorosa Ação.
Gaya é Mãe, Senhora, Jovem, Anciã
É seio jorrando leite
É Homem firme na sua Missão
É criança inocente, que breve aprenderá que a Vida é divina-
Pois foi criada da latente paixão
(dessas que inflamam as velas)
Das delicadas e fortes mãos da Sublime Criação!
Essa que esconde o Caos e a escuridão, para que reluza a sua mais perfeita inspiração.
No início era o Caos.
Gaya purificou a desordem, germinou em seu solo o belo e o visceral.
Foi plantando amor nas intrínsecas veias do seu grande corpo
Dando vida ao lodo e malícia ao engodo
De Gaya partiu o Bem e o Bem
Pois o mal só existe para aqueles que não compreendem
Que Gaya guarda o mistério da semente
Sabendo perfeitamente, o que melhor precisa cada um.
Gaya se autofecundou – se amou – se ordenou
Depois se entregou a Urano, criando o Céu de libido
- o descontraído, o desmedido.
O abraço grandioso que uniu o infinito.
A Grande Mãe abarcou seus filhos
Respirou em seus corações
Dando Existência a todas as Nações
De deuses e humanidade – com a mesma ternura de Divindade.
Dos seus seios os esteios foram formados
Do seu umbigo as pulsações se extirparam
- para dentro dos ventos intempestivos
Que levaram sua criação para os quatro cantos, dos seus próprios instintos.
A Terra rabiscou os seus frutos
Presente. Passado. Futuro.
Na mesma dimensão da Eternidade
Mãe Terra, Elemento Primordial, que do tempo só conhece o atemporal.
Deus, Homem, Animal
Tudo circunscrito no papiro, no suspiro, no silêncio ancestral.
No solo seguro, no chão puro, na Terra arraigada
Pode-se viver o taciturno, vivendo sempre a Inteligência harmonizada.
Se tudo brota, convive e morre em seu pó
Não há nó em sua criação
Tudo é necessário e perfeito
Seguindo a Ordem do seu Ensejo – Seguindo a Verdade da sua Reta e Amorosa Ação.
Gaya é Mãe, Senhora, Jovem, Anciã
É seio jorrando leite
É Homem firme na sua Missão
É criança inocente, que breve aprenderá que a Vida é divina-
Pois foi criada da latente paixão
(dessas que inflamam as velas)
Das delicadas e fortes mãos da Sublime Criação!
Essa que esconde o Caos e a escuridão, para que reluza a sua mais perfeita inspiração.
Gaya que é azul nas águas marinhas
Verde nos píncaros das florestas
Amarela no nascer do sol
Castanha nas entranhas da Terra.
Gaya que gera na sua estirpe Olímpica
As entrelinhas da nossa Evolução
Desejando a todos
A plenitude e a sabedoria. A Eternidade em Harmonia.
Na multifacetada Mandala da Vida
Há a Gaya e suas armadilhas de cores.
Que hoje não vem dos mitos gregos nos visitar
Vem da sábia Mata nos encantar!
Mandala Artística de Simone Bichara - Texto Poético de Daniella Paula Oliveira
Do Projeto: A Mandala e a Palavra.
Do Projeto: A Mandala e a Palavra.
21 de agosto de 2011 às 16:22
Belíssimo trabalho!
Parabéns!
22 de agosto de 2011 às 13:35
que coisa mais linda
parabens meninas pelo o belo trabalho
esse projeto poderia virar um livro
alias deveria virar
ja pensou que coisa linda
pensem nisso
bjs
23 de agosto de 2011 às 13:55
concordo com o amigo, deveria virar livro essas belas poesias com essas belas imagens, parabéns simone.
abraços
24 de agosto de 2011 às 14:10
Difícil dizer qual é o trecho mais lindo, mas esse é arrebatador:
"De Gaya partiu o Bem e o Bem
Pois o mal só existe para aqueles que não compreendem
Que Gaya guarda o mistério da semente
Sabendo perfeitamente, o que melhor precisa cada um"
Parabéns. Vcs vem trazendo beleza ao mundo.
Luz,
Mariah
28 de agosto de 2011 às 06:52
Salve Gaya,
salve as mandalas
e salve nossas meninas artistas,
da palavra e da beleza!
Abraços a vocês!
21 de setembro de 2011 às 16:51
que trabalho legal
como funciona o projeto?