Ela demonstra seu sentir mesmo quando a idéia é punir.
Vive nas asas das borboletas, que pousam em ombros pesados e que em pouco tempo, seus sonhos de felicidades são esmagados.
Ela repousa sonolenta em mentes insones, e consegue adormecer no barulho agudo da dor.
Sorri para o medo e desconhece impunidade.
Vive nas asas das borboletas, que pousam em ombros pesados e que em pouco tempo, seus sonhos de felicidades são esmagados.
Ela repousa sonolenta em mentes insones, e consegue adormecer no barulho agudo da dor.
Sorri para o medo e desconhece impunidade.
...
Está no espírito das flores recém-nascidas que racham o solo e se expõe ao sol, abandonando o conforto da semente para o desafio do florir.
Está nas correntezas que seguem adiante, cantando quando se chocam com as pedras, desbravando o tempo e desaguando em oceanos.
Está nos seios fartos de mães ressequidas que alimentam vidas.
No sangue impróprio que desce entre as pernas das meninas índias que mal sabem desenhar fetos.
...
Ela é o dilúvio do bebê reconhecendo vozes e confiando na maciez de um colo.
O dourado do trigo que se porta a pão.
A irradiação dos astros que iluminam nascimentos e caminhos, mesmo quando esquecidos.
A ternura da criação, que não sabe do reconhecimento, mas que teima em germinar.
Ela é o dilúvio do bebê reconhecendo vozes e confiando na maciez de um colo.
O dourado do trigo que se porta a pão.
A irradiação dos astros que iluminam nascimentos e caminhos, mesmo quando esquecidos.
A ternura da criação, que não sabe do reconhecimento, mas que teima em germinar.
...
Ela voa nas asas dos pássaros que pousam confiantes nos fios de luzes descascados.
Se alimenta da respiração abandonada e restos de sonhos empoeirados.
Dança ébria nas veias amarelas dos rios puros, que mal sabem que os seus pedaços estão manchados logo mais a diante.
Percorre os caminhos sem atalhos onde se pode viver mais e chegar mais tarde.
Ela voa nas asas dos pássaros que pousam confiantes nos fios de luzes descascados.
Se alimenta da respiração abandonada e restos de sonhos empoeirados.
Dança ébria nas veias amarelas dos rios puros, que mal sabem que os seus pedaços estão manchados logo mais a diante.
Percorre os caminhos sem atalhos onde se pode viver mais e chegar mais tarde.
...
Pássaro contente que voa entre abutres famintos. Força singular que permite unidade. Aperto de mão sincero com intenção de amizade. Gênese dos verbos. Sensação de etéreo. Os elementos que vivem na Mandala. Impulso primário que o Escultor usou para esculpir no barro, o Homem.
Pássaro contente que voa entre abutres famintos. Força singular que permite unidade. Aperto de mão sincero com intenção de amizade. Gênese dos verbos. Sensação de etéreo. Os elementos que vivem na Mandala. Impulso primário que o Escultor usou para esculpir no barro, o Homem.
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Projeto: A Mandala e a Palavra
Arte de Simone Bichara - Texto de Daniella Paula Oliveira
11 de janeiro de 2011 às 16:39
Querida Simone,
essa junção entre o visual e o escrito é fantástica!
Parabéns pelo trabalho, não me canso de dizer!
Abraços!
12 de janeiro de 2011 às 04:23
Simone, quanta beleza!!
12 de janeiro de 2011 às 05:11
"Impulso primário que o Escultor usou para esculpir no barro, o Homem."
Isso é perfeito.
13 de janeiro de 2011 às 04:22
vou roubar e vc não ouse dizer que eu não posso, porque o mundo tem que conhecer essas belezas.
parabéns.
14 de janeiro de 2011 às 04:58
Ninguém conseguiria descrever a inocência com tanta precisão e beleza, a não ser uma grande poeta. Estou encantada.
Parabébs a vocês. Grandes e belos trabalhos.
14 de janeiro de 2011 às 05:23
concordo com a amiga ai de cima
e acredito que só pode escrever algo assim quem tem dentro.
esse trabalho é maravilhoso
como funciona o projeto?
abraços
14 de janeiro de 2011 às 08:41
Estou comovida. Mto obg, mto obg mesmo.
um grande abraço
14 de janeiro de 2011 às 09:04
Salve a beleza!!!!!!!!!
porque aqui não falta.
Imenso abraço.
14 de janeiro de 2011 às 09:12
Que maestria para descrever a inocência!
Parabéns pela a junção, é divina.
Virarei seguidor o seu trabalho é lindo. Parabens
14 de janeiro de 2011 às 09:13
eu fico imaginando essas pinturas em tela......
14 de janeiro de 2011 às 09:17
Simone
não estou conseguindo virar seguidor, pq está "fora do ar" no momento, mas voltarei
grande abraço
14 de janeiro de 2011 às 12:13
Diogo, grata por sua sensibilidade! Esse trabalho não é virtual, pinto em madeira reciclada,telas comuns,tenho mandalas de 40 cm a 2mts de diâmetros.Trabalho também com mosaicos em calçadas, muros,móveis, chapa de ferro, etc.Tenho feito exposições em alguns estados brasileiros e esse ano devo realizar mais algumas.
Grande ano para todos nós!
Viva toda Natureza! Viva a Floresta e sua força!
Abraços,
Simone Bichara
14 de janeiro de 2011 às 15:25
Simone. O desenho da mandala e o que escreveu sobre ela me encantaram. Você é uma artista completa. Parabéns, amiga. Sou sua fã. Beijos.
15 de janeiro de 2011 às 14:58
Não conhecia é lindo. Bom final de semana. Beijos
17 de janeiro de 2011 às 06:20
Vim através do orkut de Renata, adorei as mandalas.
Tbém sou apaixonada por elas.
Beijos de Luz!!!
Adriana